
Com 2 milhões de casos, Nísia afirma que esforço contra dengue é “constante”
Em uma série de tuítes, Nísia Trindade enumerou ações feitas pelo governo para combater a dengue
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, após o Brasil alcançar o número de dois milhões de casos de dengue, rebateu críticas e disse que o esforço do governo Lula no combate ao mosquito tem sido “constante”.
O Brasil enfrenta a maior epidemia de dengue de sua história, com reflexos diretos na popularidade do governo. A oposição aproveita para tentar colar em Lula o apelido de “presidengue”, palavra disseminada em grupos de WhatsApp.
A ministra da Saúde tem sido alvo de críticas, inclusive vindas de políticos que formam o consórcio PT-Centrão, que pressiona por mudanças na pasta.
No Twitter, em uma série de tuítes, Nísia Trindade enumerou ações feitas pelo governo para combater a grave epidemia de dengue e disse que o esforço tem sido “constante” desde o ano passado.
“Trabalhamos incessantemente contra a #dengue. Nossa estratégia integra ações de diferentes áreas, de repasses a estados e municípios, ao reforço da vigilância, passando pelo reabastecimento de insumos e a instalação do Centro de Emergência (COE)”. Nísia Trindade, ministra da Saúde.
“O empenho tem sido constante para unir, em todas as nossas iniciativas, governo federal, estados, municípios e sociedade. Só com essa união poderemos atravessar esse momento e vencer a dengue. Contamos com todas e todos!”, completou, na sequência.
Nísia enumera repasses emergenciais
A ministra citou o repasse de verbas para repasses emergenciais, reuniões com prefeitos e governadores e visitas técnicas a São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal.
Só nas 11 primeiras semanas de 2024, o Brasil atingiu a marca dos 2 milhões de casos prováveis de dengue. O número foi registrado pelo Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 21. Foram confirmadas ainda 682 mortes em decorrência da doença e mais de mil seguem em investigação.
Ainda de acordo com a pasta, o coeficiente de incidência da doença em 2024 é de 990.3 a cada 100 mil habitantes. Trata-se de um número impressionante quando se compara com a base estabelecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para definir uma situação de epidemia, que é de 300 casos a cada 100 mil habitantes.
Na segunda (18), o País já havia ultrapassado o maior número de casos de dengue registrados na sua história, com 1.899.206 casos prováveis da doença. Até então, o recorde histórico era do ano de 2015, quando foram registrados 1.688.688 casos da doença.
Queda de casos
O Ministério da Saúde identificou redução simultânea de óbitos e novos casos de Covid-19 na Semana Epidemiológica (SE) 11 de 2024, que compreende o período de 10 a 16 de março. Em relação à Semana Epidemiológica 10, de 3 a 9 de março, foi registrada queda de 10,8% em novos casos e 5,4% de óbitos. Os dados são do Informe de Vigilância das Síndromes Gripais 11.
De 1º de janeiro a 16 de março de 2024 foram notificados 483.357 casos de covid-19 e 2.328 óbitos. Na Semana Epidemiológica 11, de 10 a 16 de março, foram notificados 48.038 novos casos e 262 óbitos. De acordo com o Painel Coronavírus, esse é o menor número de casos registrado desde a SE 8, período logo após o Carnaval.
O Informe também registrou uma baixa na taxa de positividade dos testes laboratoriais para covid-19. Entretanto, a subvariante JN.1 mantém-se a predominante nos casos notificados.
Principal medida de combate
A imunização contra covid-19 continua sendo a melhor forma de prevenção e principal medida contra as formas graves e óbitos da doença.
Pessoas que ainda não se vacinaram ou estão com alguma dose do imunizante atrasada devem procurar uma unidade de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal em vigor e reforçar a proteção contra a doença.
Saiba mais informações no site do Ministério da Saúde.
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