Saúde

Câncer de intestino atinge 40 mil pessoas por ano e aumenta incidência entre mais jovens

O câncer colorretal ou de intestino atinge cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), este é o terceiro tipo de câncer mais comum no país e atinge homens e mulheres igualmente. Uma pesquisa recente apontou que a doença tornou-se mais comum em pessoas mais jovens. Antigamente, o problema atingia especialmente os idosos.

O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus. É passível de tratamento e, quando detectado precocemente, costuma ser curável.

O desenvolvimento do câncer de intestino tem forte impacto da alimentação. Dietas pobres em fibras e o excesso no consumo de alimentos ultraprocessados contribuem para o surgimento da doença.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável.

Os sinais e sintomas mais comuns deste tipo de câncer são: presença de sangue nas fezes; dor e cólica abdominal frequente com mais de 30 dias de duração; alteração no ritmo intestinal de início recente – quando um indivíduo que tinha o funcionamento intestinal normal passa a ter diarreia ou constipação -; emagrecimento rápido e não intencional; anemia, cansaço e fraqueza.

As principais orientações para prevenir o câncer colorretal incluem mudanças no estilo de vida.

É recomendada prática regular de atividade física, sendo que a orientação para adultos e idosos de realizar pelo menos 150 minutos de exercícios na semana, preferencialmente distribuídos em diferentes dias e momentos, podendo envolver atividades aeróbicas (caminhada, corrida, natação, ciclismo etc.), de fortalecimento de músculos e ossos e de alongamentos.

Manter o peso adequado, fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação, reduzir a quantidade de óleos, gorduras, sal e açúcar e limitar o consumo de alimentos processados também contribuem para evitar o desenvolvimento da doença.

Antigamente, a média de idade dos pacientes com câncer de cólon e reto era de 65 anos. Por esse motivo, a prevenção começava a ser realizada com indivíduos a partir dos 50 anos. Contudo, com o aumento de casos entre pessoas mais jovens, esse cenário apresentará mudanças.

De acordo com o Inca, alguns dos aspectos que parecem estar particularmente influenciando a ocorrência da doença são fatores que envolvem o comportamento moderno: obesidade, sedentarismo, dietas ricas em alimentos ultraprocessados são alguns desses agentes.

(Com informações do Jornal da USP)

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