
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, é o mandatário que registra a maior inflação acumulada em seu governo entre os últimos cinco líderes do país. De acordo com levantamento realizado pela organização não governamental Fundación Libertad y Progreso, o governo Fernández registra uma inflação acumulada de 324% desde seu início, em 2019.
O chefe do Executivo argentino anterior a Fernández, Mauricio Macri, registrou uma inflação total de 295% entre os anos de 2015 a 2019. Já Cristina Kirchner, que governou o país por dois mandatos consecutivos (2007-2015) e é a atual vice-presidente, reduziu a inflação acumulada da 1ª para a 2ª gestão. No 1º mandato, a taxa fechou em 127%. O 2º governo de Cristina terminou em 117%. A inflação acumulada do governo de Alberto Fernández é 11 vezes maior do que a inflação mais alta registrada por governos brasileiros nos últimos 20 anos.
Já o mandatário do século 21 que registrou a menor taxa de inflação acumulada em seu governo foi Néstor Kirchner, que assumiu a Casa Rosada em 2003. Ao deixar o cargo em 2007, o governo Kirchner registrou 66% de inflação acumulada.



