
Artigo de Célia Ladeira – “Não é não. Não ao genocídio”
* Por Célia Ladeira
Dizer não ao genocídio é repudiar a matança de cidadãos palestinos inocentes, homens, mulheres, crianças, que não estão em guerra contra ninguém, mas tentam fugir de ataques de um exército organizado, com armas, fuzis, soldados, que invadem a fronteira com Gaza, jogam foguetes, destroem casas, quebram hospitais, impedem a chegada de alimentos e remédios e matam adolescentes, crianças, mulheres grávidas, sob pretexto de defender o Estado de Israel.
Quem é o louco que diz sim a tamanha destruição? Um ser humano (?) chamado Netanyahu, que não gosta de ouvir as verdades ditas pelo presidente Luiz Inácio da Silva. O presidente brasileiro disse a verdade sobre o que acontece em Gaza e irritou sobremaneira o líder da destruição, que não aprendeu as lições que a história tem transmitido a Israel durante anos recentes.
Não é só o Brasil que diz não. O papa Francisco diz não à guerra sempre que fala aos fiéis católicos. O governo da África do Sul, que tem a memória de outros holocaustos, também diz não. Jovens de todo o mundo saem às ruas na Europa, nos Estados Unidos, na América do Sul para dizer não à matança e destruição da Palestina.
Percebe-se que o líder do genocídio, Benjamim Netanyahu, está querendo continuar a matança, ele que está sendo julgado por seus crimes de guerra pelo Tribunal Internacional de Haia, denunciado pela Turquia.
Acima de tudo a hora é de dizer sim à paz, sim à vida, sim ao respeito entre os povos. Que a voz do Brasil, por intermédio do seu presidente, possa chegar a todos os rincões do planeta, para que possamos nos preparar para um novo futuro, não mais de reparação, mas de consagração da vida.
* Célia Ladeira é jornalista, professora universitária e PhD em Comunicação



