Boletim com projeções dos EUA consolida Brasil como maior exportador global de milho

O novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado na última sexta-feira (12/05), apresentou suas primeiras projeções para a safra 2023/24. O boletim projetou a safra de milho dos Estados Unidos em 387,73 milhões de toneladas, dentro do intervalo que vinha sendo esperado pelo mercado de 348,76 a 388,64 milhões de toneladas, com média de 383,51 milhões.

De acordo com o órgão do governo norte-americano, a utilização de milho para a produção de etanol na safra 2023/24 dos EUA deverá alcançar 134,63 milhões de toneladas, enquanto as exportações deverão ser de 53,34 milhões de toneladas.

O boletim do USDA estimou a safra 2023/24 global de milho em 1.219,63 bilhão de toneladas, com estoques finais do cereal projetados em 312,9 milhões de toneladas. Os últimos números da safra anterior foram de 1.150,2 bilhão de toneladas e 297,41 milhões.

O departamento norte-americano projeta a nova safra brasileira em 129 milhões de toneladas e as exportações em 55 milhões. Apesar de a projeção da safra brasileira ter ficado menor que a anterior de 2022/2023, quando o Brasil atingiu 130 milhões de toneladas produzidas, as estimativas para as exportações na nova safra superam os número dos Estados Unidos. Os 55 milhões de toneladas de milho projetados para serem exportados pelo Brasil ficam acima das previsões dos EUA, de 53,34 milhões de toneladas.

Para a Argentina, depois da quebra severa da temporada 2022/23, é esperada uma recuperação e a produção do grão chegando a 54 milhões de toneladas, com as exportações voltando ao potencial de 40,5 milhões de toneladas.

Sobre a Ucrânia, a estimativa do USDA é de que a produção de milho do país chegue 22 milhões de toneladas, menor do que a 2022/23 de 27 milhões, com exportações de 16,5 milhões, contra 25,5 milhões de toneladas da atual temporada.

Fonte: Notícias Agrícolas

 

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