Esportes

Boston Celtics passeiam contra o Dallas e conquistam título da NBA

Boston arrasador! Três dias atrás, o Dallas Mavericks esboçou uma reação e diminuiu a vantagem, então de 3 a 0, do Boston Celtics na final da NBA. Parecia que a série final poderia ter uma segunda metade equilibrada. Só parecia. Com muita autoridade, os Celtics contaram com um TD Garden lotado para passear sobre os Mavericks, vencerem por 106 a 88 e fecharem em 4 a 1 a série da grande decisão, conquistando um título muito merecido.

Com a conquista, os Celtics encerram um jejum de 16 anos desde a última conquista, em 2008. De quebra, voltam a se isolar como maiores campeões do basquete americano, com 18 conquistas.

Jayson Tatum foi o grande nome da decisão, com 31 pontos e 11 assistências. Combinou para 52 pontos com Jaylen Brown, que também registrou 11 assistências. Brown, que já havia sido eleito MVP (melhor jogador) das finais da Conferência Leste, terminou também como MVP das finais.

O título coroa a grande temporada da franquia de Boston, que terminou com grande campanha de 64 vitórias e 18 derrotas na temporada regular. Além de só ter sido derrotada três vezes nos playoffs.

O jogo e o domínio do Boston

Na volta ao seu ginásio, os Celtics encontraram rapidamente a boa forma. A troca de passes rápida do time de Joe Mazzulla ofereceu muitos espaços numa marcação fragilizada dos Mavs, especialmente apagados no primeiro quarto. Logo no início da partida, para muita vibração da torcida, o pivô Kristap Porzingis entrava em quadra, retornando de lesão.

Tudo funcionava para o time da casa: bolas de três, agressão à cesta e até passes mais arriscados. No fim do segundo quarto, um buzzer beater de Payton Pritchard de antes do meio da quadra estampou o que era a partida: as equipes foram ao intervalo com 67 a 46 para os Celtics.

Os Mavericks viram, como nos dois primeiros jogos da série, viram suas estrelas Luka Doncic e Kyrie Irving pouquíssimo inspirados. Apesar dos 28 pontos, Doncic ficou travado na ótima defesa do time da casa e errou muito. Kyrie, como sempre, vaiado, terminou com 15.

O time de Jason Kidd não conseguiu ajustar a marcação e acompanhar o ritmo dos Celtics no ataque, que exploravam suas dificuldades defensivas. Nas transições, esbarravam em turnovers bobos.

Os último dois quartos tiveram pouquíssimas mudanças no panorama. Os Mavs, combalidos, viram o Celtics caminharem cesta a cesta para o título.

Boston zerou a NBA de ponta a ponta

Vice-campeões há dois anos e por muito pouco impedidos de uma uma presença milagrosa na final da temporada passada, os Celtics eram vendidos, desde as primeiras semanas que antecederam a atual temporada, como os prováveis campeões da NBA. Nesta última segunda-feira, no TD Garden, a franquia enfim confirmou esse favoritismo com mais uma vitória arrasadora sobre o Dallas Mavericks, desta vez por 106 a 88 (a série terminou em 4 a 1). Uma conquista que sempre pareceu previsível, mas uma previsibilidade fruto de um trabalho competente, eficiente e vibrante da quadra à diretoria.

A franquia foi cirúrgica na offseason. Trocou o carismático e ótimo defensor Marcus Smart em negócio por Kristap Porzingis, um homem de garrafão de elite que o time necessitava. No perímetro e na ala, já tinha dupla Jayson Tatum e Jaylen Brown estabelecida, e ainda buscou Jrue Holiday, um dos armadores mais confiáveis e regulares da NBA atual, para fechar um núcleo fortíssimo.

Estava montado um supertime. Não um emaranhado de estrelas, mas uma equipe completamente estruturada para grandes momentos, criada passo a passo, oportunidade a oportunidade. Com “coadjuvantes” de luxo como Derrick White, Al Horford, Payton Pritchard e Sam Hauser que mantiveram o nível cada vez que eram acionados.

Leia também: MVP das finais da NBA, Jaylen Brown supera pedidos de troca e ‘justifica’ contrato de R$ 1,6 bilhão

Outras notícias e informações na seção Esportes do Infoflashbr.

 

 

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo