Seleções masculinas do Brasil têm derrotas no vôlei e basquete! A seleção brasileira masculina de vôlei tropeçou diante da campeã mundial Itália na estreia da fase de grupos da Olimpíada de Paris na manha deste sábado (27), na Arena Paris Sul. O Brasil chegou a ter vantagem nos dois primeiros sets, mas oscilou em momentos decisivos, principalmente com erros no saque e bloqueio, e acabou superado por 3 sets a 1 (parciais de 23/25, 25/27, 25/18 e 21/25), na partida do Grupo B.
Foi o primeiro revés dos brasileiros na estreia dos Jogos desde a edição da Olimpíada de Atlanta (1996). A seleção, comandada pelo técnico Bernardinho volta à quadra na quarta-feira (31), contra a campeã europeia Polônia, às 4h (horário de Brasília).
“Não é a melhor maneira, mas tem um caminho longo. Sabemos que o mais importante agora é o próximo passo, que é o jogo com a Polônia. Um pouco de frustração de saber a possibilidade de vencer os dois primeiros sets. Mas não temos tempo para lamentar”, disse Lucarelli, ponteiro da seleção, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), após o jogo.
Apesar da derrota, o maior pontuador da partida foi o oposto brasileiro Darlan, estreante em Olimpíadas, com 25 pontos. Do lado italiano, quem mais marcou foi Yuri Romano, que anotou 20 pontos. O Brasil está em Paris com Bruninho, Cachopa, Adriano, Lucarelli, Lukas Bergmann, Alan, Darlan, Flávio, Isac, Lucão, Thales, Honorat, e Leal – este último lesionou a panturrilha e não entrou em quadra neste sábado (27).
O torneio em Paris 2024 reúne 12 equipes, divididas em três grupos com quatro seleções. As duas duas melhores em cada chave avançam às quartas de final, assim como as duas equipes melhores terceiras colocadas.
“O jogo é daqui quatro dias, precisamos focar em adaptar o horário. Sabemos de coisas que precisamos adaptar e ajustar. Todo jogo tem pressão. Olimpíada sempre tem do primeiro até o final. Time que quer ganhar tem que saber que terá isso. Quem vem sem pressão é porque não tem expectativa. Nós mesmos acreditamos no nosso potencial. A pressão positiva vem de nós”, concluiu Lucarelli.
O Brasil busca o tetracampeonato olímpico em Paris. O país foi campeão nas edições de Barcelona (1992), Atenas (2004) e na Rio 2016. Nos Jogos de Pequim (2008), a seleção chegou à final, mas foi superada pelos Estados Unidos, e amealhou a primeira prata. A segunda viria quatro anos depois, quando sofreu revés da Rússia na decisão do ouro. Na última edição dos Jogos (Tóquio 2020), o Brasil terminou na quarta posição, após perder a disputa do bronze para a Argentina.
Próximos jogos do Brasil
Quarta-feira (31)
4h – Brasil x Polônia
Sexta-feira (2 de agosto)
8h – Brasil x Egito
No basquete, Brasil faz boa partida contra a França
Apesar de início surpreendente, a Seleção Brasileira de basquete masculino foi derrotada pela França na estreia dos Jogos Olímpicos de Paris. Com amplo domínio do gigante “alienígena” Victor Wembanyama, que tem 20 anos e 2,22m, os franceses ganharam dos brasileiros de virada por 66 x 78.
Na sequência da competição, o Brasil enfrenta a Alemanha na próxima terça-feira (30/7), às 16h, pela fase de grupos do basquete masculino em Paris 2024.
O Brasil começou bem a partida contra os donos da casa e surpreendeu ao abrir o marcador contra os franceses. Na vantagem, os brasileiros aumentaram a distância nos pontos com linda bola de três de Leo Meindl. Apesar da competitividade da França, a Seleção Brasileira de Basquete fechou o 1° quarto com chave de ouro e oito pontos de distância para os franceses, com placar de 23 x 15.
A equipe brasileira seguiu bem e chegou a abrir 10 pontos para a França no 2° quarto, mas viu a defesa degringolar nas mãos do astro da NBA Victor Wembanyama, que tinha 14 pontos ao final do 1° tempo do jogo. Ao final do 2° quarto, os franceses já tinham garantido a virada contra os brasileiros e venciam por 36 x 39.
No 3° quarto, o Brasil já havia perdido boa parte da vantagem para os franceses, que aproveitaram as falhas brasileiras para ampliar a pontuação no marcador. Ao final dos 10 minutos, o Brasil havia marcado apenas nove pontos e viu a França terminar o quarto com 12 pontos de diferença no placar, por 45 x 57.
Erros decisivos
Na reta final do jogo, o Brasil diminuiu a distância no marcador com cesta de três brilhantes de Huertas. A reação esboçada pelos brasileiros trouxe fôlego para manter a competitividade da partida, que era dominada pela França. Com a disputa no auge, Benite forçou arremesso de longe e sofreu falta.
Em lance emocionante que contou com checagem do VAR, Benite ganhou dois lances livres após sofrer falta e acertou os arremessos, diminuindo a vantagem francesa. Apesar dos esforços, a França converteu 25 pontos em 19 erros do Brasil ao longo do jogo e terminou o 4° quarto com a vitória da partida, pelo placar de 66 x 78.
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