
Céline Dion luta contra doença rara que impede ela de andar e cantar
A cantora canadense Céline Dion, de 55 anos, não está respondendo ao tratamento contra a síndrome da pessoa rígida, diagnóstico que ela revelou publicamente em dezembro do ano passado. Céline apresentou os primeiros sintomas da doença em 2021, quando precisou cancelar sua residência em Las Vegas por “problemas de saúde”. Ela já estava com espasmos musculares severos e persistentes.
Um mês depois, foi noticiado que Céline Dion não conseguia andar mais, nem sair da cama. A artista se isolou em sua mansão de R$ 6 milhões em Henderson, Nevada, para cuidar da saúde. Ela escolheu o imóvel para ficar perto das escolas particulares e das atividades dos filhos, René Charles, Eddy e Nelson.
A cantora canadense cancelou todas as apresentações desde então. Em dezembro, Céline fez um desabafo comovente sobre seu diagnóstico, mas ressaltou que tem apoio: “Tenho uma grande equipe de médicos trabalhando ao meu lado para me ajudar a melhorar e meus preciosos filhos, que estão me apoiando e me ajudando”.
A síndrome da pessoa rígida é um distúrbio neurológico muito raro, que afeta um em cada um milhão de pessoas e é mais comum em mulheres. Trata-se de uma doença autoimune. As causas da doença são desconhecidas. No entanto, a condição pode estar relacionada a outras questões de saúde, como diabetes, câncer, tireóide de Hashimoto, linfoma de Hodgkin ou doença celíaca.
A síndrome causa espasmos e forte rigidez muscular, e pode se espalhar para diversas partes do corpo, como tronco, abdômen ou músculos respiratórios, o que pode dificultar a respiração e, por consequência, o fôlego para o canto. Os sintomas da síndrome da pessoa rígida são progressivos.
A rigidez, em geral, começa nos músculos e tronco, evoluindo para braços e pernas, músculos da deglutição e, por fim, os da respiração.
Além disso, os espasmos musculares podem ser constantes e dolorosos. Alguns gatilhos podem desencadear os tais espasmos, dentre eles: ruídos inesperados, contato físico, alteração de temperatura e situação elevada de estresse.
Não há cura, apenas tratamento para aplacar os sintomas e desacelerar a progressão do quadro, que deve ser feito com remédios sob prescrição de acordo com as necessidades da pessoa.
Fonte: Uol



