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Cresce desemprego na Argentina no governo Javier Milei

A taxa de desemprego na Argentina, com Javier Milei na presidência, atingiu 7,7% no primeiro trimestre de 2024, com aproximadamente 1,1 milhão de pessoas sem trabalho, informou nesta segunda-feira (24/06) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). “O número global é explicado pela destruição de 310 mil empregos, enquanto 214 mil respondem ao aumento da oferta de mão de obra que não conseguiu encontrar trabalho”, segundo o meio digital Infobae.

Nos primeiros três meses do ano, o desemprego aumentou 2 pontos percentuais (pp) face ao final de 2023, quando a taxa de desemprego se situou em 5,7%, e também aumentou 0,8pp em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Segundo a imprensa local, este seria o nível de desemprego mais elevado desde meados de 2021, quando a economia ainda não tinha se recuperado totalmente das restrições à atividade que surgiram em consequência da pandemia do novo coronavírus.

Entre os empregos perdidos estariam 81.600 registrados e 228.400 no setor informal, destaca a mídia local, acrescentando uma relação estrita dos dados com a queda da atividade econômica resultante das medidas de ajustamento fiscal implementadas pelo governo Milei.

Economia da Argentina teve queda no primeiro trimestre

A economia argentina caiu 5,1% no primeiro trimestre, na revisão do Indec, uma contração explicada principalmente por um declínio acentuado nos investimentos e nas importações, seguido pelo consumo privado e público.

O governo do presidente Milei implementou políticas de forte ajustamento fiscal, entre as quais se destacaram a desvalorização do peso em dezembro passado, a liberalização dos preços, a eliminação dos subsídios à energia e aos transportes e os cortes na despesa pública em geral.

Os dados do Indec resultam de pesquisa realizada pela entidade estatal em 31 aglomerados urbanos do país com base num universo de 29,6 milhões de pessoas representadas pelo Inquérito Permanente aos Agregados Familiares (EPH).

Fonte: Monitor Mercantil, com Agência Xinhua

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