Os estados do Sul devem passar por um novo ciclone extratropical nas próximas horas, com maior ênfase para a região metropolitana do Rio Grande do Sul. De acordo com a Defesa Civil Nacional, os ventos devem ser iguais ou até superiores aos que atingiram o estado gaúcho em junho, quando diversas cidades registraram estragos, destruição e mortes.
As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa promovida pelo Ministério da Integração Nacional na tarde desta terça-feira (11/07).
“Os ventos serão tão fortes quanto aqueles [do ciclone anterior]. O que a gente tem de diferente é que neste teremos mais áreas atingidas. No anterior tivemos a concentração na região metropolitana de Porto Alegre, mas esse aqui a área é maior e as rajadas devem chegar a Santa Catarina e ao Paraná”, comentou a meteorologista Marcia Seabra do Inmet.
Segundo a Defesa Civil, o ciclone começará a se formar a partir do fim da madrugada de quarta-feira (12) entre o Paraguai e a Argentina e chegará ao Brasil no decorrer da tarde. Além dos ventos, a chuva deve ser bastante forte entre quarta e quinta-feira no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.
Como o ciclone se desloca no sentido leste, os ventos também devem atingir o litoral de São Paulo e até o estado do Rio de Janeiro, mas com menor intensidade.
Previsão de geada
Após a passagem do ciclone extratropical pelo Brasil, existe a previsão de uma nova frente fria que irá derrubar as temperaturas. Por isso, há expectativa que os termômetros registrem temperaturas negativas na serra gaúcha e catarinense.
A Defesa Civil Nacional alerta, ainda, que existe a possibilidade de geada nos estados do sul e na Serra da Mantiqueira em São Paulo e em Minas Gerais.
Ressaca do Mar
Desde o final de semana a Marinha do Brasil emitiu alertas para ondas de até 4,5 m entre o município de Chuí, no extremo sul do Rio Grande do Sul, até Campos dos Goytacazes no Rio de Janeiro.
A Defesa Civil ainda faz o alerta para a população evitar trafegar de veículos leves durante o ciclone. Aos moradores que vivem em regiões com possibilidade de deslizamentos de terra, os órgãos pedem atenção e que, a qualquer anormalidade registrada, a residência seja deixada o mais rápido possível.
Fonte: CNN
