Cotidiano

Equipe da PF está em Dubai e pode trazer Thiago Brennand algemado pelas mãos e pés

Uma equipe da Polícia Federal composta de um delegado, dois agentes e um agente com treinamento de jiu-jítsu desembarcou nesta quinta-feira (27/04) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para realizar a etapa final do processo de extradição do empresário Thiago Brennand. Acusado de violência física e sexual contra mulheres e com cinco mandados de prisão expedidos pela Justiça paulista, o empresário deve chegar ao Brasil ainda esta semana.

Por conta do histórico de violência, Thiago Brennand deve ser escoltado para o Brasil algemado pelas mãos e pelos pés. A medida é prevista por conta do histórico de violência dele, que é acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça. Em redes sociais, Brennand apregoava ser lutador e professor de jiu-jítsu.

Desde o dia 17, o brasileiro está preso em Abu Dhabi, para onde a equipe da PF seguirá. Brennand estava em liberdade condicional, após pagamento de fiança, mas o serviço de inteligência da polícia local descobriu um suposto plano de fuga dele para a Rússia, onde já morou e tem amigos. Nesta quarta-feira (26/04),  a Embaixada do Brasil nos Emirados Árabes recebeu oficialmente a autorização para a extradição do brasileiro.

Chegando ao Brasil, Brennand deve ser levado à presença de um juiz para audiência de custódia, sendo em seguida encaminhado para o CDP (Centro de Detenção Provisória) 1 de Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A unidade prisional foi escolhida porque é destinada a presos suspeitos de crimes sexuais, o que reduz os riscos de o detido ser agredido pela massa carcerária, uma vez que o crime de estupro é repudiado até mesmo entre os presos. Essa escolha ainda pode ser alterada.

Oficialmente, a PF informou que, por questões de segurança, informações sobre extradição não são reveladas até a sua efetiva realização, ou seja, até que o extraditado seja recolhido ao sistema prisional.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou que, com a presença do acusado em solo brasileiro, o andamento das ações penais abertas contra ele será acelerado, “bem como as demais investigações que estão em andamento no âmbito do Ministério Público”.

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