
Estudo revela que o Natal deve movimentar R$ 74,6 bilhões na economia brasileira
Estudo realizado pela QualiBest, entre os dias 1º e 3 novembro revelou que em média os brasileiros pretendem gastar até R$ 100 em cada presente nesta época do ano. A pesquisa ouviu 536 pessoas, sendo os entrevistados homens e mulheres a partir de 16 anos de todas as regiões do Brasil.
A data deve levar 132,9 milhões de consumidores às compras, devendo o período natalino movimentar R$ 74,6 bilhões na economia do país, conforme aponta a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas.
Entre os principais presentes procurados pelos consumidores se encontram roupas, bolsas e acessórios (73%), perfumes e cosméticos (65%), chocolates (61%) e calçados (47%) para adultos. Já para as crianças, as preferência são os brinquedos em geral (69%), brinquedos educativos (57%) e roupas, bolsas e acessórios (56%). Grande parte dessas compras foram realizadas com antecedência (52%) e boa parte das vezes durante a Black Friday para aproveitar as promoções e preços mais baixos (30%).
Segundo a pesquisa da CNDL e do SPC Brasil, a principal forma de pagamento para as compras de natal é o Pix com 47% de preferência, seguido do cartão de crédito parcelado (44%), dinheiro (34%) e cartão de débito (31%).
Além disso, as lojas físicas seguem sendo a preferência dos consumidores para realizar as compras de fim de ano, sendo a principal opção de 76% dos entrevistados que gastam a maior parte dos valores em lojas de departamento (38%) e shopping centers (31%). No entanto, 50% preferem fazer compras pela internet, sendo os principais canais: sites (78%), aplicativos (70%) e Instagram (19%).
Já segundo levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP).
A ceia de Natal de 2023 será mais barata para as famílias da Grande São Paulo. A inflação de alimentos geralmente consumidos nessa época do ano, como cortes bovinos e aves, foi menor do que a elevação geral dos preços da economia da região ao longo do ano: enquanto a cesta subiu 1,8%, os produtos em geral ficaram 5,7% mais caros no mesmo período.
Mais do que isso, os presentes de Natal estão quase no mesmo patamar de 2022, registrando queda tímida de 0,26% entre dezembro do ano passado e novembro de 2023. Isso significa que os consumidores paulistanos devem encontrar preços mais atrativos para as compras.
No caso da ceia, o resultado deste ano foi puxado pela retração nos preços de cinco ingredientes principais: cebola (-14,7%), leite longa vida (-12,2%), cortes bovinos (-9,3%) batata inglesa (-7,8%) e frango inteiro (-3,4%). Na contramão, itens como leite em pó (2%) e pescados (3,2%) registraram variações positivas entre dezembro de 2022 e novembro, ainda que abaixo da inflação média do último mês.
Já entre os presentes, a redução mais expressiva foi vista nos televisores, que caíram 13,1% no período analisado. Roupas de cama, também bastante presenteadas no Natal, retraíram 2,4%.
Apesar dos preços mais em conta, a Fecomércio-SP orienta que os consumidores da Grande São Paulo façam pesquisas detalhadas, buscando descontos e promoções antes de comprar e priorizando os produtos que sofreram menos com a inflação ao longo do ano. Vale lembrar, por exemplo, que muitos ingredientes subiram mais do que a inflação média de 2023, como o azeite de oliva (34%), a cenoura (19,3%) e o arroz (19%). No total, 13 itens estão mais caros agora do que um ano atrás. Sem contar os produtos que fazem parte do dia a dia dos brasileiros, como os ovos de galinha (7,6%) e os refrigerantes (9,6%).
Tão importante quanto é ter uma gestão financeira cuidadosa, com planejamento de gastos baseado nas possibilidades de consumo de cada orçamento. No grupo dos presentes, acessórios como relógio de pulso e joias e bijuterias tiveram elevação moderada, ficando, respectivamente, 1,8% e 2,2% mais caros ao longo de 2023.
Já os itens que fazem parte das trocas de presentes também apontaram altas mais expressivas, como conjuntos de roupas infantis (3,5%), enquanto os vestidos subiram 4,2%, as blusas, 4,3%, e os sapatos, 5%. Contudo, os brinquedos serão, de fato, os gastos mais altos deste Natal: muito procurados nessa época do ano, registraram aumento de 7% na avaliação.
Fonte: Monitor Mercantil



