O ex-ministro e advogado Eliseu Lemos Padilha, morreu nesta segunda-feira (13/03), aos 77 anos, vítima de um câncer no estômago. Eliseu foi ministro-chefe da Casa Civil durante o governo de Michel Temer e também trabalhou nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff. Eliseu também foi deputado federal pelo MDB por quatro mandatos, sendo em 2002 o mais votado do Rio Grande do Sul.
Eliseu Padilha deixa esposa, seis filhos e cinco netos. O ex-ministro estava internado em estado grave e descobriu o câncer no mês passado. Vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, lamentou a partida de Eliseu a quem definiu como um “líder que sempre acreditou nos seus”. A mulher do ex-ministro, Simone Camargo, disse em publicação que “perdeu o amor da sua vida”.
Natural de Canela, na Serra gaúcha, advogado e empresário, Eliseu Padilha começou a carreira política em sua cidade natal no movimento estudantil. Em 1967, passou a morar em Tramandaí, no Litoral Norte do estado, onde se elegeu prefeito em 1989. Obteve o primeiro mandato de deputado federal em 1995, a partir de quando começa a ocupar cargos no Executivo e na direção do PMDB nacional.
Como deputado federal pelo Rio Grande do Sul, cumpriu quatro mandatos, entre os anos de 1995 e 2015. Padilha foi ministro de estado quatro vezes, em três governos diferentes: entre 1997 e 2001, foi Ministro de Transportes de Fernando Henrique Cardoso.
Durante o governo de Dilma Rousseff, foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, cargo que cumpriu entre janeiro e dezembro de 2015. Já no governo de Michel Temer, foi Ministro-Chefe da Casa Civil entre 2016 e 2019 e ocupou interinamente o cargo de Ministro do Trabalho por cinco dias, entre 5 e 9 de julho de 2018.
Segundo sua assessoria, o velório será realizado na próxima quarta-feira (15/03), entre 10h e 17h, no Palácio Piratini, sede do governo estadual, na capital gaúcha. Depois, o corpo será levado para o Angelus Memorial e Crematório, para cerimônia restrita aos familiares
