Cotidiano

Facção criminosa promove madrugada de terror em cidades do Rio Grande do Norte

Ao menos 14 cidades do Rio Grande do Norte sofreram ataques de bandidos durante a madrugada desta terça-feira (14/03), entre elas a capital do Estado, Natal. A suspeita dos órgãos de segurança pública do Estado é de que os atos façam parte de um ataque coordenado por uma facção criminosa chamada Sindicato do Crime, que atua na região.

Os grupos de criminosos atearam fogo em veículos e atiraram contra prédios públicos. Os alvos da ação dos bandidos foram bases da PM, fóruns da Justiça, sedes de prefeituras e garagens públicas. Uma pessoa morreu e duas foram presas, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

O Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte, Coronel Araújo, assegurou que todas as forças de segurança pública do Estado estão trabalhando de forma integrada com o objetivo de reforçar os efetivos e conter novas ações de infratores na capital e interior. Segundo ele, o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, também disponibilizou as forças federais para trabalhar junto às forças locais caso seja necessário.

Como foram os ataques.

Os criminosos atiraram contra duas bases da PM de Natal. O fórum e a Secretaria de Obras do município de Parnamirim foram alvos de tiros. Em Campo Redondo, três ônibus escolares foram incendiados. Em Cerro Corá, Lajes Pintadas e Santo Antônio, ao menos um carro de cada prefeitura foi queimado. Em Acari, seis veículos foram destruídos por fogo. Outras cidades que foram alvos dos ataques: Caicó, Jaçanã, Lajes, Pintadas, Maracajaú, Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Santo Antônio do Salto da Onça, São Miguel do Gostoso e Tibau do Sul.

Segundo a imprensa, as forças de segurança já sabiam que ocorreria um ataque coordenado pela facção, como afirmou, em entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva. “Nós tivemos informações e fizemos aqui uma reunião com todas as forças de segurança pública do estado. Foi o que desencadeou as ações preventivas”, disse.

Mesmo assim, as forças de segurança pública não conseguiram impedir a ação criminosa. O secretário disse ainda não ter informações sobre a motivação dos ataques, mas citou uma possível relação com ações recentes de enfrentamento ao tráfico.

 

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