
Guerra em Gaza já deixou quase 27 mil mortos e 66 mil feridos
Campanha militar de Israel não abranda e tragédia humanitária adensa-se a cada dia que passa. Pelo menos 26.900 palestinos morreram e 66.000 ficaram feridos em resultado dos ataques de Israel em Gaza desde 7 de outubro. O número de vítimas mortais do lado de Israel é de 1.139.
Os intensos bombardeios das forças de Israel por terra, ar e mar continuam, e o número de mortes e desabrigados dispara diariamente. De acordo com os dados do Ministério da Saúde em Gaza, chancelados pelas Nações Unidas, 150 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas e 313 ficaram feridos.
Entre 7 de outubro de 2023 e 31 de janeiro de 2024, pelo menos 26.900 palestinos morreram em Gaza, incluindo 11.000 crianças e pelo menos 7.000 mulheres. Quanto aos feridos, são cerca de 66.000. Do lado de Israel, os dados atualizados apontam para 1.139 mortos.
Duas agências dizem ter provas de que, no início deste mês, Israel levou a cabo um ataque em instalações habitacionais reservadas a trabalhadores humanitários numa zona considerada segura na Faixa de Gaza.
Segundo o Comité Internacional de Resgate (IRC) e a Ajuda Médica para os Palestinianos (MAP), uma avaliação independente das Nações Unidas concluiu que os danos causados por um ataque aéreo resultaram muito provavelmente de mísseis do exército israelense.
Embora considerada oficialmente uma zona segura, Al Mawasi tem sofrido várias investidas nas últimas semanas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas e a agência de notícias palestiniana, WAFA. Ambas as organizações reiteram que este tipo de ataque viola a lei humanitária internacional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Israel negou missões de entrega de combustível e comida ao Hospital Nasser, que está funcionando com apenas uma ambulância. “Os pacientes estão sendo transportados em carroças de burros”, afirma Tedos Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Pelo 11º dia consecutivo, Israel tem disparado sobre o bairro de al-Hamal e sobre a zona em redor da sede da Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina.
Líder do Hamas esperado no Egito para negociações de paz
Ismail Haniyeh, líder do Hamas, deve deslocar-se ao Cairo, no Egito, nesta quinta-feira (1º/02), para discutir uma proposta que aponta para uma trégua de seis meses.
A proposta resulta do trabalho de mediação feito pelo Qatar e pelo Egito com a colaboração do chefe da CIA, William Burns. Trata-se de um plano com três etapas, que, numa fase inicial, além da trégua de seis meses, incluiria mais distribuição de ajuda para Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entretanto, mantém-se irredutível e insiste que uma trégua não põe fim à guerra e que o exército do seu país não vai sair de Gaza.
Com informações da Euronews



