
Guterres condena ações de Israel que “mataram dezenas de civis inocentes”
"Não há lugar seguro em Gaza. Este horror deve parar", disse Antonio Guterres
António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), condenou as ações de Israel, que “mataram dezenas de civis inocentes que apenas procuravam abrigo neste conflito mortal”. Em postagem na rede social X, Guterres afirmou que “não há lugar seguro em Gaza”, e que “este horror deve parar”.
Israel enfrentou nova rodada de condenações de parte da comunidade internacional, nesta segunda-feira, pelos ataques na cidade de Rafah, no sul de Gaza, que autoridades de saúde locais disseram ter matado pelo menos 45 palestinos.
O Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que está “horrorizado com as notícias vindas de Rafah sobre os ataques israelenses que mataram dezenas de pessoas deslocadas, incluindo crianças pequenas”. “Condeno isto nos termos mais veementes. As ordens da Corte Internacional de Justiça (CIJ) e o Direito Internacional Humanitário devem ser respeitados por todas as partes”, apontou.
Além de Guterres, líderes e ativistas declaram sua indignação
A França disse estar “indignada” com a violência. “Essas operações devem parar. Não existem áreas seguras em Rafah para civis palestinos. Apelo ao pleno respeito pelo direito internacional e a um cessar-fogo imediato”, publicou o presidente Emmanuel Macron no X.
Políticos e ativistas de outras nações pressionam o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que está mais isolado. A CIJ julga estados e o TPT, indivíduos.
Os governos de Irlanda, Noruega e da Espanha começam a anunciar o reconhecimento da independência e soberania do Estado palestino. O governo da Alemanha afirmou que vai atender a um eventual mandado de prisão contra Netanyahu, caso este seja emitido pelo TPI e o primeiro-ministro entre no território do país europeu. A França também demonstrou apoio a um possível pedido de prisão do político israelense.
Clique aqui e leia mais sobre o assunto no site da agência internacional RTP.
Outras notícias e informações na seção Mundo do Infoflashbr.



