Neste domingo (19), Javier Milei foi eleito presidente da Argentina com 56% dos votos, contra 44% de seu rival, Sergio Massa. O segundo turno das eleições presidenciais do país vizinho levou 35,8 milhões de pessoas às urnas, o menor número registrado desde 2007.
No primeiro turno, Milei havia ficado atrás de Massa. Mas um terço dos eleitores argentinos haviam votado em outros candidatos e eram considerados cruciais para definir o resultado deste domingo.
Em comparação com o primeiro turno, Milei conquistou mais de 6 milhões de votos a mais, um acréscimo de mais de 70%. No primeiro turno, teve 7,88 milhões. No segundo, com pouco mais de 95% dos votos computados, 13,95 milhões.
Já Massa aumentou sua votação em cerca de 1,4 milhão de voto, ganho de menos de 15%. Conquistou 9,6 milhões de votos no primeiro turno. No segundo, pouco mais de 11 milhões, faltando cerca de 5% dos votos para apurar.
Nascido em 22 de outubro de 1970 no bairro de Palermo, em Buenos Aires, Milei é economista e entrou na política em 2018 após ser notado pelos principais veículos de comunicação argentinos por seu discurso “liberal libertário”.
Ele conquistou notoriedade nacional mesmo em 2020, quando se lançou candidato à Presidência do país nas eleições de 2023. Suas principais ideias são dolarizar a economia argentina em fases, reduzir as despesas estatais e privatizar empresas públicas.
Milei entende que extinguindo as verbas trabalhistas rescisórias, será menos onerosa a contratação, o que ajudaria a combater o desemprego. E na área de segurança pública, tornar acessível o porte de armas aos cidadãos e militarizar as prisões.
