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Na volta de Bernardinho, Brasil perde para Cuba no vôlei

Seleção agora dirigida por Bernardinho estreou na Liga das Nações

Bernardinho volta com festa, mas Cuba estraga o dia da seleção brasileira de vôlei!

Oito anos após se despedir com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o técnico Bernardinho reestreou no comando da Seleção Brasileira masculina de vôlei com derrota para Cuba na Liga das Nações. Mesmo jogando sob intenso apoio da torcida no Maracanãzinho, no Rio, a equipe nacional não conseguiu empolgar, cometeu muitos erros, falhou nos bloqueios e perdeu por 3 sets a 1, parciais de 23/25, 29/27, 21/25 e 21/25.

A Seleção Brasileira volta à quadra em busca da reação somente na quinta-feira, também na rodada noturna. Às 21h, faz o clássico sul-americano com a Argentina, que foi derrotada pelo Japão por 3 sets a 1 (26/24, 22/25, 23/25 e 19/25) mais cedo.

Diante de um duro e histórico rival, a Seleção Brasileira começou um tanto afoita. Principal pontuador na conquista do título do Sesi-Bauru na Superliga e aposta de Bernardinho no time titular na estreia no Maracanãzinho, o jovem Darlan sofria com dupla marcação. Cubano naturalizado brasileiro, Leal era a melhor opção.

Bloqueio é problema para Bernardinho resolver

A estreia tão aguardada da seleção masculina de vôlei sob o comando de Bernardinho na Liga das Nações teve um desfecho inusitado, nesta terça-feira. Já classificada para o Jogos Olímpicos de Paris, a equipe entrou em quadra muito festejada por um Maracanãzinho lotado, mas não conseguiu estabilizar a defesa, anotando apenas quatro pontos de bloqueio, e sendo superada pelos cubanos, por 3 sets a 1.

A equipe de Bernardinho ainda enfrenta Argentina, na próxima quinta-feira, além de Sérvia e Itália, nos dias seguintes, e terá a oportunidade de tentar alinhar o que não deu certo, antes de viajar para as próximas etapas, no Japão e nas Filipinas. No entanto, a dificuldade para defender as bolas adversárias, somada aos 21 erros de saque da equipe certamente ligaram um alerta nos jogadores.

Para Bruninho, a busca do time caribenho pela vaga olímpica contou muito em quadra, mas o levantador ressaltou que isso não justificou de maneira alguma os erros cometidos pela equipe brasileira.

– É um início de um trabalho, a gente sabia que seria difícil. Talvez a gente precise entrar ainda mais com a faca nos dentes, para enfrentar essas equipes que estão com a corda no pescoço, pois precisam de pontos para se classificarem para as Olimpíadas. Hoje, eles foram mais voluntariosos do que a gente, e isso não pode acontecer – analisou o campeão olímpico.

Com mais três times pela frente que buscam a última chance para Paris pela pontuação no ranking mundial, o Brasil tem uma missão difícil: encontrar o entrosamento em quadra entre atletas vindos de equipes diversas para conseguir minimizar os erros em quadra e mudar o jogo. Nesse caminho, os jogadores concordam que é urgente melhorar o sistema de defesa da equipe.

– Acho que eles defenderam mais do que a gente. Mas temos que ter um pouco de paciência também, a gente tem muito a crescer, a evoluir, é um trabalho que precisa ser azeitado, não só de entrosamento, mas de sistema. Hoje talvez tenha sido importante para entendermos que precisamos defender mais, precisamos contra-atacar melhor, são coisas que precisamos melhorar para os próximos jogos e os próximos três meses – comentou Bruninho.

Dos quatro pontos de bloqueio da equipe, metade foram de Flávio. O central reforçou a dificuldade sofrida pela seleção por conta do curto tempo de treino antes de competições como a Liga das Nações, mas acredita que é algo que pode melhorar com o passar dos próximos jogos.

– Fui um dos últimos a chegar, porque o campeonato italiano acabou um pouco mais tarde esse ano. Tive duas semanas de treino com a equipe. Duas semanas de treino não é muita coisa. Então, a gente tem que buscar esse entrosamento no dia a dia dos treinamentos, e obviamente usar as partidas também para isso – explicou.

O central que também joga no Perugia, atual campeão italiano, chamou a atenção para a dificuldades de combinar o bloqueio na equipe.

– A gente entra em quadra com o mesmo sistema, mas na hora tem alguns ajustes, técnicas individuais de bloqueio. E aí, vemos as bolas passando no meio dos braços, batendo e entrando no nosso campo. Isso é uma das coisas que a gente precisa melhorar e, com certeza, iremos melhorar com o passar dos dias e dos treinamentos – disse Flávio.

Lucão comentou que a equipe já vinha sofrendo com a dificuldade no bloqueio durante os treinos em Saquarema.

– Quando a gente conseguia quebrar o passe deles na bola alta, não tinha uma finalização boa. Acho que a gente pecou no bloqueio, principalmente, mas é isso aí, vamos ajustar o time e tudo vai dar certo. É botar na cabeça o que a gente fez de errado, tentar melhorar essa compactação do nosso bloqueio, pois a gente tinha dado uma melhorada, mas ainda está muito ruim. É jogar, não tem jeito – disse.

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