
Representantes do agronegócio repudiam invasões do MST na Bahia
O posicionamento do governo Lula em relação à invasão de terras da empresa Suzano pelo Movimento Sem Terra (MST) na Bahia, tem incomodado o setor agropecuário. A demora do governo em tomar posição em relação às invasões em três fazendas de cultivo de eucalipto da Suzano nos municípios baianos de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas., aumentou o desgaste com os representantes do agro.
“As invasões ocorridas nos primeiros meses deste ano em diversas regiões são o resultado da conivência histórica com a impunidade. É o caminhar, lado a lado, por parte de alguns, com a depreciação da ordem e da lei”, criticou a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
O grupo, um dos mais robustos do Congresso Nacional, atua na defesa ao direito de propriedade e contra invasões. “A segurança social demanda que a propriedade seja assegurada em qualquer hipótese. Invasões não são meios adequados para requerer a execução da reforma agrária. Nenhum ilícito pode ser justificativa ou meio para uma política pública”, reforçou a FPA em uma nota de repúdio aos avanços do MST.
O presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBA), associação que representa o setor florestal para fins industriais, também criticou as invasões em fazendas da empresa Suzano, que atua na produção de celulose. “Além do flagrante desrespeito à legislação, as ações, em vez de promover justiça social, acarretam prejuízos econômicos e sociais, pondo em risco empregos e renda”, afirmou Paulo Hartung.



