
Rússia lança ataque massivo à Ucrânia com o uso de 90 drones
O primeiro dia de 2024 confirmou a sensação de escalada no conflito entre Rússia e Ucrânia, evidenciada nos últimos dias de dezembro. Após o presidente russo Vladimir Putin ter prometido investir sobre alvos militares “sensíveis” na Ucrânia, na sequência de um “ataque terrorista” de Kiev à cidade de Belgorod, no sul da Rússia, as forças leais a Moscou lançaram bombardeios contra o território ucraniano por meio de 90 aparelhos aéreos não tripulados (drones) .
A maioria dos drones usados, segundo o diário britânico “The Guardian”, foram de tipo Shahed, de fabricação iraniana. A Ucrânia disse que os seus sistemas de defesa antiaérea interceptaram 87 aparelhos, e informou que um jovem de 15 anos foi morto e sete pessoas ficaram feridas pela queda de destroços de uma das aeronaves abatidas, na cidade portuária de Odessa, no Mar Negro.
No fogo cruzado da guerra, o governo russo culpou a Ucrânia pela morte de quatro pessoas, na cidade de Donetsk (ocupada pelos russos). Denis Pushilin, o chefe da região nomeado pela Rússia, acusou a Ucrânia de “bombardeamentos massivos por parte de múltiplos sistemas de lançamento de foguetes”.
Nos arredores de Lviv, no ocidente da Ucrânia, a ofensiva russa teve um alvo simbólico: um museu dedicado a Roman Shukhevych, um nacionalista ucraniano e comandante militar que lutou pela independência do país na II Guerra Mundial.



