
Acidentes de trânsito matam 45 mil pessoas por ano no Brasil, com custo de R$ 130 bilhões
Cerca de 45 mil pessoas perdem a vida nas ruas do Brasil a cada ano. É o que revela levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O custo econômico dos acidentes de trânsito no País chega a R$ 130 bilhões.
Pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em parceria com o site britânico Compare The Market coloca o Brasil no segundo lugar no ranking de países com o pior trânsito do mundo, perdendo apenas para a Rússia. Entre os quesitos avaliados estão a qualidade nas estradas; mortalidade no trânsito; congestionamentos; e custo de manutenção dos veículos em relação à renda da população.
A Rússia teve o pior resultado na classificação por conta dos engarrafamentos e a qualidade das estradas. Porém, no aspecto mortalidade, o Brasil – com uma taxa de 16 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas – ficou à frente dos russos – onde o índice de mortalidade é de 12/100 mil. Na outra ponta, Dinamarca e os Estados Unidos ficaram, respectivamente, na primeira e segunda colocação com o melhor trânsito do mundo.
No feriadão do Dia do Trabalhador, foram registradas 56 mortes nas rodovias federais brasileiras, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Esse é o menor número de óbitos em estradas federais desde o feriado de réveillon. A PRF também identificou queda de 5% no total de mortes nas rodovias federais em relação à Operação Tiradentes, realizada há 10 dias, quando houve 59 óbitos.
Levantamento realizado anualmente pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) apontou que, em 2022, a frota de automóveis nas ruas brasileiras envelheceu pelo nono ano consecutivo. Atualmente, a média de idade dos veículos é de 10 anos e 9 meses. A marca é similar a 1994, quando a frota era apenas um mês mais jovem.



