Política

Alexandre de Moraes afirma que Constituição acertou ao fortalecer o Poder Judiciário

“O Brasil, nos últimos anos, tem demonstrado que a Constituição acertou em 1988 ao fortalecer as instituições. E acertou, principalmente, ao apostar no fortalecimento do Poder Judiciário como o verdadeiro defensor da Constituição. Isso ficou comprovado nas Eleições de 2022”, afirmou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. O pronunciamento foi feito durante a abertura do seminário “Democracia defensiva: experiência da Alemanha e do Brasil”, realizado nesta quarta-feira (16/08), na sede do Tribunal.

O seminário é resultado de uma parceria entre o TSE e a Embaixada da Alemanha, com apoio do Fórum Jurídico Brasil-Alemanha e do Fórum de Democracia Europa-Brasil, e teve como objetivo a troca de experiências sobre o papel das instituições na defesa do regime democrático.

Combate às atividades ilícitas

Durante o encontro, o presidente do TSE descreveu que há limites individuais e coletivos para que o Estado Democrático de direito possa prevalecer. “A utilização como verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas de determinadas pseudoliberdades para acabar com a democracia, que é a grande protetora das liberdades, precisa realmente ser combatida. E esse combate se dá com o fortalecimento das instituições. É isso que vimos em vários países do mundo e agora também no Brasil”, ressaltou.

Moraes lembrou que a terminologia “democracia defensiva” precisa ser reanalisada e progredir. Destacou ainda que, uma vez que a democracia é atacada por fatores internos ou externos, há necessidade de as instituições se protegerem e utilizarem todos os mecanismos constitucionais previstos para garantir estabilidade institucional e democrática, além da permanência do Estado Democrático de Direito.

O ministro disse ainda que, há pouco mais de uma década, o mundo todo vem presenciando o aumento dos ataques à democracia com estratégias diversas, que passam por ataques internos para romper com os ideais democráticos e, principalmente, pela desinformação, com utilização das redes sociais e milícias digitais para atacar instituições democráticas e os mecanismos democráticos por dentro, o que, segundo ele, é extremamente perigoso.

“Com a construção de premissas falsas nas redes sociais, houve uma verdadeira lavagem cerebral em grande parte da população para desacreditar instituições e a democracia, com um discurso de que os instrumentos democráticos, principalmente as eleições, estariam sendo fraudados. Isso não só no Brasil, mas em vários países”, ressaltou.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo