O Brasil registrou um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, o que fez o país subir duas posições no ranking de maiores economias do mundo, passando da 11ª colocação em 2022 para a 9º posição no último ano. Os dados são da agência de classificação de risco Austin Rating, que usou estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com esse resultado, o Brasil ultrapassou as economias de Canadá e Rússia, que ficaram em 10º e 11º lugares, respectivamente. O primeiro lugar no ranking de maiores economias do mundo em 2023 permaneceu com Estados Unidos, seguido por China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França e Itália.
O desempenho do Brasil foi impulsionado pela expansão da atividade econômica, que se recuperou da crise causada pela pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro ficou estável (0,0%) no quarto trimestre de 2023 ante o terceiro trimestre do mesmo ano, mas cresceu 2,9% no acumulado do ano.
Entre os setores que mais contribuíram para o crescimento do PIB em 2023, destaque para a agropecuária (4,8%), a indústria (3,4%) e os serviços (2,5%). O consumo das famílias também aumentou 3,5%, enquanto o consumo do governo caiu 0,4%. O investimento, medido pela formação bruta de capital fixo, subiu 6,5%, enquanto as exportações cresceram 9,5% e as importações, 18,1%.
O Brasil também se destacou no ranking de melhor desempenho do crescimento do PIB no ano de 2023 ante 2022, ficando na 14ª colocação entre 54 países com estimativas já conhecidas. Os melhores desempenhos no ano foram da Mongólia (7,1%), Índia (6,7%), Irã (6,4%), Malta (5,6%), Filipinas (5,6%), China (5,2%), Indonésia (5,0%), Vietnã (5,0%), Turquia (4,5%) e Islândia (4,2%).
A expectativa para 2024 é de que o Brasil mantenha o ritmo de crescimento, com uma projeção de 2,5% do FMI. No entanto, o país ainda enfrenta desafios como o controle da inflação, a redução do desemprego, a melhoria da educação e da saúde, a reforma tributária e a preservação do meio ambiente.
Por: Redação Infoflash
