Os brasileiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza conseguiram cruzar a fronteira com o Egito e deixar o território palestino na manhã deste domingo (12/11), segundo o Itamaraty.
Das 34 pessoas que pediram ao governo brasileiros para serem repatriadas – 24 brasileiros e 10 familiares palestinos próximos –, contempladas com autorização para sair de Gaza em lista divulgada na última quinta-feira (9), 32 atravessaram a passagem fronteiriça de Rafah pela primeira vez desde o início do conflito.
Segundo o Itamaraty, duas pessoas do grupo que constavam da lista original desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza. As duas brasileiras, mãe e filha, decidiram ficar no território palestino por motivos pessoais.
Após a saída, o grupo de brasileiros fará um trajeto de 55 km por via terrestre até chegar ao aeroporto de Al-Arish, no Egito. É neste local onde uma aeronave da Presidência da República já espera os brasileiros, no Cairo, para fazer a viagem de volta ao Brasil.
Além de suprimentos humanitários, o avião está tripulado com médico, enfermeiro e psicólogo que auxiliarão a todos. O presidente Lula pretende receber os brasileiros vindos da Faixa de Gaza na Base Aérea de Brasília.
Os 32 brasileiros e familiares que deixaram a Faixa de Gaza neste domingo devem passar a primeira noite na cidade egípcia de Al-Arish. A Embaixada do Brasil no Egito destacou um abrigo onde o grupo poderá se alimentar e descansar antes de seguir viagem ao Brasil nesta segunda-feira (13/11).
O plano inicial é que avião da Força Aérea Brasileira (FAB) seja autorizado a pousar no aeroporto de Al-Arish para buscar os brasileiros. A Embaixada do Brasil no Egjto, neste momento, aguarda a permissão e faz os trâmites finais para a repatriação do grupo.
Após sair de Gaza, os brasileiros foram recebidos pela equipe da embaixada no Egito.
O grupo também será acompanhado por uma médica e uma psicóloga da FAB. Segundo apurou a CNN, muitos dos grupos estão debilitados e com anemia. Os brasileiros estavam em duas cidade no sul de Gaza. Uma parte em Rafah, e outra em Khan Yunis.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública está responsável pela operação acolhida do grupo. Aqueles que não têm familiares no Brasil, serão encaminhados para um abrigo no interior de São Paulo.
Com informações da CNN
