Cotidiano

Brasileiros estão fazendo mais buscas no Google sobre renegociação de dívidas e negativação

Levantamento realizado pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), por meio da ferramenta Google Trends, revelou que, nos últimos 12 meses, buscas relacionadas ao termo “renegociação de dívida” aumentaram significativamente no Brasil, chegando a atingir o índice máximo (equivalente a 100) da plataforma entre os dias 9 e 15 de outubro de 2022.

De acordo com a ANBC, a palavra-chave “negativação”, que é a inclusão do registro de dívidas e devedores no cadastro de inadimplentes dos birôs de crédito, também vem se destacando nas buscas realizadas pelos brasileiros. O termo tem chegado com frequência perto do índice máximo, atingindo 100 entre os dias 5 e 11 de fevereiro deste ano.

Paralelamente, a expressão “educação financeira” atingiu seu pico entre os dias 19 e 25 de março. E a procura por informações sobre “crédito sustentável” no buscador também registrou aumento, alcançando o índice máximo entre os dias 12 e 18 de março.

“Trata-se de uma boa notícia constatar que um número crescente de pessoas tem dedicado maior atenção à vida financeira, o que tem se refletido até nas buscas feitas online”, observa Elias Sfeir, presidente da ANBC.

Na visão do executivo, os resultados das pesquisas online confirmam o aumento da conscientização de consumidores e empresas, tendência que a ANBC vem detectando por meio de sondagens que realiza desde 2021. Em sua última edição, referente a outubro passado, o estudo apontou que 83% da população busca informações sobre controle financeiro.

Já no recorte por classe social, 79% dos respondentes das classes D e E, 86% da classe C e 93% da classe disseram buscar informações sobre controle financeiro.

“No atual cenário de inadimplência, todas as ações que reflitam atenção com a educação financeira são importantes. Tomadores de crédito bem informados buscam alternativas de crédito e provocam a concorrência entre os credores. Isso é saudável e gera desdobramentos para a economia como um todo, diminuindo o risco da inadimplência e promovendo bem-estar social”, finaliza Sfeir.

Fonte: Monitor Mercantil

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