Diplomata russo acusado de agredir manifestantes no Rio de Janeiro

A Delegacia de Apoio ao Turismo do Rio de Janeiro investiga o caso de duas mulheres russas que foram interpeladas e supostamente agredidas nesta sexta-feira (24/02) por um representante do Consulado Geral da Rússia. De acordo com testemunhas e com um vídeo postado em redes sociais, as turistas realizavam um protesto em frente ao consulado, no Leblon, na zona sul da capital. A confusão começou logo depois de uma das mulheres colar cartazes no muro do consulado com frases contra o conflito: “Parem a guerra”, “Putin vai pra o inferno”.
Após arrancar os cartazes, o diplomata russo bateu nas costas da manifestante. Pelo vídeo, um dos policiais que testemunharam o caso abordou o diplomata e o repreendeu pela agressão. Na gravação é possível escutar o policial dizendo: “Não. Não tem desculpa, não. O senhor agrediu ela. Se ela quiser, pode prestar queixa na delegacia”. O diplomata russo não teve a identidade revelada.

Também nesta sexta-feira, data em que o conflito entre Rússia e Ucrânia completa um ano, manifestações aconteceu em frente ao consulado russo e ao Masp, em São Paulo, em memória aos ucranianos que perderam a vida. Uma missa pela paz na Ucrânia foi realizada na Catedral da Sé com a presença de representantes do consulado da Polônia, França, Inglaterra, Alemanha e Ucrânia, além de refugiados da guerra e russos e brasileiros que são contra o conflito.

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