Em carta a Lula, associação de bares e restaurantes pede a volta do horário de verão

Na última sexta-feira (22/09), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) enviou carta ao presidente Lula, ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin e ao ministro do Turismo, Celso Sabino, manifestando o apoio à retomada do horário de verão e apresentando os benefícios que a decisão traria ao setor de bares e restaurantes e a toda a economia do país. Segundo estimativas da entidade, a medida trará crescimento de 10% a 15%.

“No momento em que o setor ainda se recupera dos prejuízos causados pela pandemia, a implementação da medida beneficiaria um setor que gera renda direta para mais de 7 milhões de brasileiros e tem cerca de 1,5 milhão de empreendimentos no país”, diz a associação, que destaca que a medida movimentará a economia, principalmente no comércio e no turismo, uma vez que os turistas tendem a aproveitar melhor os destinos, estendendo suas atividades até mais tarde.

“O retorno do horário de verão proporcionaria mais tempo de luz natural durante os dias, o que favorece o consumo e a frequência de clientes nos estabelecimentos, além de trazer mais movimento e segurança às cidades de um modo geral. Além disso, seria favorável para todo o país, afinal contribui para a economia de energia e reduz custos operacionais nas empresas, mesmo que não estejamos no momento com risco de desabastecimento”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

Em nota divulgada na última semana, o Ministério de Minas e Energia disse que não há necessidade, até o momento, de adotar o horário de verão no Brasil, suspenso desde 2019. No fim do ano passado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma enquete em uma rede social questionando sobre a volta do horário de verão. Na ocasião, 66,2% dos votantes se mostraram favoráveis, enquanto 33,8% disseram ser conta. 2,3 milhões de pessoas participaram da votação informal.

Já levantamento da Pluxee com seus estabelecimentos parceiros que indicou que 44,8% dos respondentes estão repassando para os clientes aos poucos a inflação, porém assumindo parte do prejuízo. Já 23% assumiram a maior parte do aumento da inflação. A mesma pesquisa realizada em junho de 2023 indicou que 67,7% passaram por dificuldades financeiras no ano de 2022 e o maior gasto para 41% é com mercadorias, porém a maioria (82,61%) não utiliza ferramenta nenhuma para auxiliar na gestão financeira do negócio.

A Pluxee, como parceira dos estabelecimentos, propõe ações de marketing personalizadas para atrair e fidelizar consumidores e apresenta pesquisas ou dados direcionados, que podem nortear estratégias do negócio. Ainda na mesma pesquisa realizada pela empresa de benefícios, 82% dos respondentes alegaram que as vendas com voucher são importantes para a rentabilidade/sustentabilidade do negócio.

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