De maneira criminosa, a Secretaria de Educação (Seduc) do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), comandada pelo empresário Renato Feder, invadiu celulares de professores e alunos da rede estadual de São Paulo sem autorização e instalou o aplicativo “Minha Escola”. Aproximadamente 250 mil professores e 4 milhões de alunos podem ter sido afetados.
O aplicativo que, inicialmente, serve para alunos verificarem notas e faltas, tem a capacidade de “roubar” dados pessoais dos usuários, contrariando as regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD.
A Seduc assumiu o erro, mas alegou falha técnica. “A falha ocorreu durante um teste promovido pela área técnica da pasta em dispositivos específicos da Seduc”, afirmou a secretaria. “Assim que identificou o equívoco que levou à instalação do app em dispositivos conectados às contas Google institucionais, a reversão foi acionada com o envio de solicitações para exclusão do aplicativo”.
Curiosamente, quando Feder era secretário de educação do estado do Paraná, em 2022, professores e alunos da rede de ensino do Paraná também foram surpreendidos pela instalação desavisada de um aplicativo nos celulares. Naquela ocasião, o app era o Alura.
Assim como aconteceu agora em São Paulo, a secretaria da educação assumiu o erro e ordenou que fosse feita a desinstalação, além de afirmar que nenhum dado tinha sido coletado.
Em nenhum dos casos, até agora, Feder ou seus auxiliares sofreram qualquer punição.
Fonte: Brasil Fede Covid
