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Governo quer ampliar refino de petróleo para reduzir dependência de combustíveis importados

Em reunião realizada na última sexta-feira (17/03), o O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu que a estatal do pré-sal PPSA analisará a celebração de contratos para o refino do petróleo da União. Atualmente, todo o petróleo da União é comercializado pela PPSA em sua forma bruta, na unidade de produção em alto-mar.

A decisão acontece em momento no qual o novo governo quer ampliar a produção de derivados de petróleo no país, e um desses caminhos passa pela ampliação do parque de refino do petróleo nacional.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a medida do CNPE se baseia em lei, que permite à PPSA celebrar contratos, representando a União, para refino e beneficiamento de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, advindos dos contratos de partilha de produção.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o principal objetivo agora é agregar valor ao petróleo da União por meio da venda de produtos refinados e também fortalecer o mercado nacional de combustíveis.

“Queremos que o petróleo e o gás natural da União, provenientes dos contratos de partilha de produção, promovam a industrialização do Brasil e garantam a segurança no abastecimento nacional de energia, insumos petrolíferos…”, afirmou o ministro.

A deliberação vem em momento em que o governo busca formas viáveis de evitar que as volatilidades externas dos preços do petróleo impactem o mercado interno e elevem a inflação, em momentos de alta.

O ministro disse ainda que o CNPE fará uma reunião extraordinária para discutir política de preços de combustíveis no Brasil, mas não informou uma data para o encontro.

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