Educação

Investimento robusto da UnB em pesquisa fortalece excelência com compromisso social

No terceiro ano de seu segundo mandato, a gestão da reitora Márcia Abrahão e do vice-reitor Enrique Huelva à frente da Universidade de Brasília alcançou marcos significativos ao se pautar pela busca por inovação, modernização e ensino de qualidade com compromisso social.

Nesse período, o investimento em pesquisa e inovação na UnB passou pela aprovação da Política de Inovação da Universidade – tanto no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) quanto no Conselho Universitário (Consuni) – até a implementação dos coordenadores de pesquisa e inovação. A gestão aprovou, ainda, uma resolução que detalha toda a infraestrutura de pesquisa e inovação da Universidade. Os servidores técnicos passaram a ter o direito de se inscrever nos editais de apoio à pesquisa, ampliando as oportunidades para os técnicos se desenvolverem academicamente.

“Um dos legados que queremos deixar para a UnB é uma universidade cada vez mais reconhecida nacional e internacionalmente por desenvolver pesquisa de alto nível em todas as áreas do conhecimento e com forte compromisso social.”, afirma a reitora Márcia Abrahão.

Nos quatro campi, a UnB tem cerca de 700 laboratórios, 70 núcleos e 30 centros. Há ainda 39 espaços de apoio, como bibliotecas, biotérios, usinas, museus, fábricas, coleções, entre outros. Uma das evoluções mais significativas foi no número de laboratórios de pesquisa multiusuários, que passaram de 39 para 62, nos últimos três anos.

A decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter, destaca a normatização da infraestrutura, aprovada pelo Cepe, o apoio constante aos docentes, técnicos e estudantes da UnB por meio de editais e a captação de recursos como as principais ações que contribuíram para o avanço na qualificação e na ampliação dos espaços. “Em particular, cito o laboratório multiusuário, que permite agregar grupos de pesquisa e economizar recursos”, avalia.

“A captação de recursos foi feita de duas formas. Por meio de editais institucionais, como da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que são bastante concorridos e nos quais a UnB teve muito sucesso ao submeter projetos. Além disso, o dinheiro recebido de emendas parlamentares é importante para a melhoria da infraestrutura”, detalha a decana Maria Emília Walter.

Márcia Abrahão conta que o início do segundo mandato, no final de 2020, foi desafiador. A UnB e outras instituições federais enfrentaram, além da pandemia, ataques às universidades e à ciência e drásticos cortes orçamentários. “Apesar dessa situação dramática, em nenhum momento subestimamos a importância do investimento na pesquisa e na ciência, porque consideramos que elas são essenciais para a superação dos graves desequilíbrios regionais e sociais do Brasil e para a sobrevivência do ser humano no nosso planeta”, explica. Enquanto passava por cortes, a UnB aumentou os recursos de suas unidades acadêmicas.

PESQUISA – Demonstrando compromisso com o avanço do conhecimento em diversas áreas, a UnB investiu em pesquisa nos últimos três anos

No total, mais de R$ 33 milhões foram destinados à pesquisa e à inovação por meio de editais de apoio a projetos, permanência de discentes, qualificação de docentes, publicação de trabalhos e bolsas de pós-doutorado. Nos 23 editais de fomento lançados pelo Decanato de Pós-graduação (DPG) e pelo Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), mais de 4,3 mil projetos foram beneficiados. Entre 2021 e 2023, mais de 7 mil pessoas foram aprovadas para cursar mestrado ou doutorado na instituição.

Além disso, somente em 2023, a UnB contou com R$ 85,3 milhões de investimento em projetos de pesquisa de docentes junto a agências de fomento. Foram 185 contratos com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e oito com a Finep.

“Com cortes orçamentários, principalmente na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), os nossos editais ajudaram, sobretudo, docentes e técnicos da Universidade com a publicação em bons periódicos, que cobram taxas; e com o apoio à pesquisa, no caso daqueles que fazem a divulgação em veículos que não têm tal cobrança, além da publicação de livros”, detalha a decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Maria Emília Walter.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Os programas que proporcionam aos estudantes uma introdução prática ao método científico foram fortalecidos. Em 2022, a UnB alcançou um marco ao conceder o maior número de bolsas de iniciação científica de sua história: 1,8 mil bolsas oferecidas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), no Pibic nas Ações Afirmativas (Pibic-AF) e no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).

Nos últimos três anos, 4.116 estudantes foram beneficiados com bolsas de iniciação científica e mais de R$ 19 milhões foram investidos em 14 editais. Os recursos são próprios da UnB, do CNPq e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), que aumentaram a cada ano.

Além dos beneficiados com bolsas, a UnB contou com outros 3.596 estudantes que fizeram a iniciação científica de forma voluntária entre 2021 e 2023. O discente do 7º semestre de Comunicação Organizacional Igor José Nunes foi um dos bolsistas do Pibic de 2022. Segundo ele, a iniciação científica permitiu acesso a experiências acadêmicas e a cenários que, somente por meio da graduação, ele não teria.

Orientado pela professora da Faculdade de Comunicação (FAC) Elen Geraldes, a pesquisa desenvolvida pelo estudante abordou a relação entre comunicação pública, saúde e periferia a partir do estudo de caso da Unidade Básica de Saúde de Brazlândia.

Fonte: site da UnB

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