
Lançamento do Plano Safra 2024/2025 é adiado pelo governo
O lançamento do Plano Safra 2024/2025, programa de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial brasileira que seria anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (26/06), foi adiado. Pessoas envolvidas nas negociações apontam que a medida deve contar com mais de R$ 435 bilhões para os pequenos, médios e grandes produtores rurais.
O plano é um programa do governo federal para apoiar o setor agropecuário, com a oferta de linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas. A medida tem a vigência de um ano, começando por 1º de julho até junho do ano seguinte – período que acompanha o calendário das safras brasileiras. A liberação de recursos permite, então, o custeio de equipamentos e produtos, assim como melhorias na propriedade rural.
Integrantes do governo afirmaram que o adiamento ocorreu em função da agenda. Agora, a nova data para o lançamento do programa será dia 3 de julho. A finalização do plano foi discutida em reunião, realizada nesta terça-feira (25/06), pelo ministro da Agricultura com o presidente da República. Participaram ainda do encontro os titulares da Fazenda (Fernando Haddad) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
Em 2023, o governo lançou o maior plano safra da história, com R$ 435 bilhões em crédito rural para pequenos, médios e grandes produtores. O valor é 28% maior em relação ao anterior. O objetivo era incentivar o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores.
Agenda e reivindicações para o Plano Safra
A ideia inicial era de que a política de crédito fosse inaugurada em Rondonópolis, no interior do Mato Grosso, mas foi descartada em função de pouco tempo para organizar o evento e da falta de um espaço que pudesse comportar a cerimônia. O lançamento vai se dar, agora, em 3 de julho, em Brasília (DF).
Durante a formulação do plano, Fávaro recebeu as reivindicações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Entre os pontos abordados, estão o aumento dos recursos financiáveis; fortalecimento do seguro rural; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; rebate de taxas ou aumento do limite financiável; coibir as práticas de venda casada; priorização de recursos para as linhas de investimento, entre outros.
Fonte: R7
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