Política

Pesquisa PoderData revela que 46% são contra e 47% apoiam privatização de estatais

Assim como na política, o Brasil está dividido sobre o país vender ou não parte de suas empresas estatais. Para 46%, é melhor ficar tudo como está e o governo não privatizar. Mas há 47% que defendem a venda de algumas empresas. O dado é da pesquisa PoderData realizada de 27 a 29 de janeiro de 2024.

Em janeiro de 2023, logo depois da posse do presidente Lula, 50% eram contra vender qualquer empresa estatal. Na outra ponta, 39% diziam que seria OK vender todas ou parte das estatais. A diferença entre esses percentuais era de 11 pontos. Agora, há um empate técnico entre quem é contra privatizar e os que aceitam vender pelo menos parte dos empreendimentos em mão do governo federal. A margem de erro da pesquisa PoderData é de 2 pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 27 a 29 de janeiro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

O intervalo de confiança é de 95%. Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

A pesquisa também mostra que a maioria (63%) dos que aprovam a gestão do atual chefe do Executivo é contra a privatização e diz que o Estado deve continuar sendo dono das estatais. Dentre os que desaprovam, o cenário é inverso: 67% defendem alguma privatização e só 28% apoiam o controle do governo.

Diferentemente de seu antecessor, Lula já declarou diversas vezes ser contra a privatização de companhias estatais. Logo depois de ter voltado ao Planalto, em fevereiro de 2023, o presidente definiu a venda da Eletrobras, concretizada durante o mandato de Bolsonaro, como “quase bandidagem”.

Em 18 de janeiro, durante o lançamento da retomada das obras da refinaria da Petrobras Abreu e Lima, em Pernambuco, o petista voltou a criticar a venda Eletrobras e afirmou que a privatização foi “um escárnio”.

Fonte: Poder360

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