Gaza: Rússia e China vetam cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos

Texto teve 11 votos a favor de cessar-fogo em Gaza; porém, China, Rússia e Argélia votaram contra. Guiana se absteve no conselho da ONU

Rússia e a China votaram, nesta sexta-feira (22/3), contra a proposta de cessar-fogo no conflito humanitário em Gaza, entre Israel e o grupo extremista Hamas enviada pelos Estados Unidos (EUA) ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na resolução, o governo norte-americano propôs o “cessar-fogo imediato ligado à libertação de reféns”. O texto recebeu 11 votos a favor. No entanto, China, Rússia e Argélia votaram contra, e a Guiana se absteve na votação.

Como os chineses e russos são membros-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, eles têm poder do “veto”. Ou seja, mesmo com maioria dos votos favoráveis à resolução dos norte-americanos, caso um país permanente vote contra, a decisão não é aceita pelo conselho.

A resolução dos EUA no Conselho de Segurança

Um dos cinco países que têm poder de veto, os EUA barraram seis resoluções para determinar um cessar-fogo na região da Faixa de Gaza que iam contra a vontade de Israel. Mas, nesta quinta (21/3), Washington mudou a postura em relação à guerra no Conselho de Segurança.

E, no mesmo dia, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, apresentou projeto de resolução para o conflito no Oriente Médio, que, até o momento, ceifou a vida de 32.430 palestinos e 1.139 israelenses.

Confira alguns pontos da resolução:

Em uma jogada controversa, a Rússia e a China vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pedia um “cessar-fogo imediato e sustentado” na Faixa de Gaza. A medida, proposta pelos Estados Unidos, recebeu 11 votos favoráveis, 3 contrários (Rússia, China e Gabão) e uma abstenção (Índia).

O veto impede que a comunidade internacional se una em um apelo por um fim à violência que já dura mais de uma semana e que já matou mais de 200 pessoas, incluindo muitas crianças. A resolução também pedia a “libertação imediata e incondicional” dos reféns israelenses capturados pelo Hamas.

Argumentos dos países que vetaram:

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Fonte: metropoles.com

 

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