Curiosidades

Vulcões mais temíveis da Terra

A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias.

A erupção de vulcões pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias.

Krakatoa: O gigante Indonésio

O Krakatoa, localizado no Estreito de Sunda, entre as ilhas de Sumatra e Java na Indonésia, é um vulcão que, apesar de ser o mais baixo da lista com aproximadamente 820 metros de altura, não deixa de ser extremamente perigoso. Este vulcão já entrou em erupção diversas vezes, com a maior delas ocorrendo em 27 de agosto de 1883. Esta erupção provocou uma das explosões vulcânicas mais poderosas da história, com cinzas e vapor atingindo 6 quilômetros de altura e um som ouvido a mais de 160 quilômetros de distância. O evento deixou mais de 36 mil vítimas e resultou na formação de um novo vulcão na ilha, o Anak Krakatoa, que também entrou em erupção em 2018.

Kilauea: O vulcão Cuspideira do Havaí

O Kilauea, situado na ilha do Pacífico que forma o Havaí, é um dos vulcões mais ativos do mundo e está em constante erupção. Com uma altura de aproximadamente 1.247 metros, este vulcão é conhecido como “aquele que cospe”. Localizado acima de um ponto quente, um depósito gigantesco de magma, o Kilauea é particularmente ameaçador. A lava expelida transborda constantemente, transformando a paisagem há cerca de 100 milhões de anos. Desde 1983, o Kilauea entra em erupção frequentemente, com algumas erupções exigindo evacuação imediata da área.

Vulcões - Erupção

Monte Vesúvio: O destruidor de Pompeia

O Monte Vesúvio, um estratovulcão localizado em Nápoles, Itália, é famoso por destruir as cidades de Pompeia e Herculano em 79 d.C., matando cerca de 2 mil pessoas. Com 1.281 metros de altura, não é um dos mais altos, mas é considerado um dos mais perigosos do mundo devido às suas erupções explosivas. O Vesúvio lança cinzas, lava espessa, magma fluido, gases tóxicos e material sólido em altas temperaturas. Localizado na região vulcânica mais populosa do mundo, com cerca de 3 milhões de habitantes, o Vesúvio está adormecido atualmente, mas pode entrar em erupção a qualquer momento, com uma camada de magma de cerca de 400 quilômetros quadrados abaixo dele.

Monte Etna: O gigante ativo da Europa

O Monte Etna, localizado em Sicília na Itália, é o vulcão mais alto e mais ativo da Europa. Com 3.357 metros de altura e uma extensão de 1.190 quilômetros quadrados, o Etna é um gigante. Desde 16 de fevereiro de 2021, este vulcão teve cerca de 50 erupções, mas, felizmente, suas erupções são geralmente pequenas e não causam muitos estragos, sendo relativamente inofensivas. As erupções do Etna são frequentes e ocorrem há pelo menos 2.700 anos, geralmente com a expulsão de rochas e rios de lava de maneira amena.

Monte Niragongo: O lago de lava fervente

O Monte Niragongo, localizado no Parque Nacional de Verunga na República Democrática do Congo, é um dos vulcões mais perigosos do mundo. O magma deste vulcão é muito líquido, o que o torna perigoso, pois sua lava viaja a uma velocidade impressionante e demora mais para endurecer. Além disso, o Niragongo emite gases extremamente tóxicos durante as erupções. Em 2002, vapores de dióxido de carbono vitimaram centenas de pessoas. O Niragongo abriga o maior lago de lava fervente do mundo dentro de sua cratera, uma maravilha da natureza que é ao mesmo tempo aterrorizante.

Mauna Loa: O maior vulcão em extensão, massa e volume

O Mauna Loa, localizado no Havaí, é o maior vulcão do mundo em extensão, massa e volume. Com cerca de 90 quilômetros de largura e 4.169 metros acima do nível do mar, sua base submarina se estende por mais 13 quilômetros, totalizando aproximadamente 17 quilômetros de altura. Este vulcão do tipo escudo é composto por grande quantidade de lava muito fluída que se acumula em várias camadas. Ativo há pelo menos 700 mil anos, o Mauna Loa teve sua erupção mais recente em 1984, mas já foi responsável pela destruição de várias aldeias em outras ocasiões.

Monte Rainier: A montanha mais alta de Washington

O Monte Rainier, localizado no Parque Nacional das Cordilheiras das Cascatas no estado americano de Washington, é um estratovulcão com 4.392 metros de altura. A montanha atrai turistas pela sua beleza, mas esconde um perigo mortal. Sua última erupção ocorreu em 1854, e especialistas alertam que uma erupção de grande proporção pode acontecer em um futuro próximo, potencialmente causando deslizamentos de gelo, água e terra devido ao derretimento de geleiras.

Pico de Orizaba: A montanha mais alta do México

O Pico de Orizaba, localizado entre os estados de Puebla e Veracruz no México, é um estratovulcão com 5.636 metros de altura. Mantendo uma geleira constante em seu cume, é procurado por turistas e alpinistas. Embora sua última erupção tenha ocorrido em 1687, pesquisadores afirmam que o vulcão não está extinto e pode entrar em erupção novamente.

Monte Caboclo: A recente erupção Chilena

O Monte Caboclo, no Chile, acordou furioso em 2015 após 50 anos adormecido, emitindo cinzas e uma gigantesca fumaça. Habitantes em um raio de até 50 quilômetros foram evacuados. Uma imagem impressionante da erupção, capturada pelo fotógrafo Francisco Negroni, mostrou uma tempestade vulcânica com fumaça vulcânica, magma e relâmpagos.

Super vulcão de Yellowstone: O maior e mais perigoso Vulcão

O Super Vulcão de Yellowstone, localizado abaixo do Parque Nacional de Yellowstone nos Estados Unidos, possui uma câmara de magma com cerca de 88 quilômetros de comprimento, 29 quilômetros de largura e uma profundidade que varia de 5 a 14 quilômetros. Uma erupção deste super vulcão pode causar mudanças climáticas severas em todo o mundo, sendo considerado o maior e mais perigoso vulcão da Terra.

Os vulcões são algumas das forças da natureza mais assustadoras e ao mesmo tempo fascinantes. Apesar de sua beleza, estes gigantes da natureza representam um perigo significativo, e é prudente manter distância quando decidem entrar em erupção.

Considerações finais

Após uma intensa exploração dos gigantes adormecidos ao redor do mundo, é essencial ressaltar a importância da monitorização constante dessas formidáveis forças da natureza. A vigilância vulcanológica se mostra imperativa para garantir a segurança das populações que vivem nas proximidades dessas estruturas geológicas. A atuação de cientistas e especialistas é determinante para a avaliação de riscos potenciais e para a implementação de planos de evacuação em caso de necessidade.

É crucial destacar também o papel educativo em comunidades próximas a vulcões. Informar a população sobre as medidas de precaução e procedimentos em caso de emergência é uma medida tão vital quanto a própria vigilância. A conscientização pode salvar vidas, e compreender a comportamento dos vulcões ajuda a minimizar as consequências de uma possível catástrofe.

Por fim, deve-se salientar que, além dos riscos inerentes, os vulcões têm também um papel ecológico significativo. Eles renovam a superfície terrestre, criando novos solos que são incrivelmente férteis e promovem a biodiversidade. Seus minerais enriquecem o meio ambiente, contribuindo para a formação de ecossistemas únicos. Portanto, os vulcões representam um fenômeno natural de dupla face: são tanto criadores quanto destruidores, o que demanda uma observação respeitosa e cautelosa de todos nós.

Pontos-Chave

  • Krakatoa é muito ativo e perigoso.
  • Kilauea tem lava constante e molda a terra.
  • Monte Vesúvio é conhecido pela destruição de Pompeia.
  • Monte Etna tem erupções pequenas e seguras.
  • Monte Niragongo é agressivo com magma e gás.

Por: Redação Infoflash

 

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